LANÇAMENTO DO LIVRO EM NOSSAS ARTÉRIAS NOSSAS RAÍZES

Lançamento e distribuição do livro
Em nossas artérias nossas raízes

Sexta-feira, 24/02/2023 às 15h

Segundo livro desenvolvido pela Universidade Indígena Aldeia Maracanã em parceria com a i-Motirõ.

Programação do dia
* Mostra e venda de artes indígenas
* Roda de conversa com Urutau Guajajara, Potyra Guajajara e autores
* Leitura coletiva de trechos do glossário

Teremos a presença de intérprete de libras.

Endereço
R. Mata Machado 126, entrada pela Av. Rei Pelé 1051 (portão de grade verde) – Bairro Maracanã

Sinopse

Os povos do Maraka’nà são aqueles da tradição ancestral indígena do maracá – um instrumento de percussão, utilizado por centenas de etnias indígenas do Brasil. O maraka’nà é, também, um tipo de arara, comum em florestas tropicais brasileiras. 

A Aldeia Maraka’nà, por sua vez, é um aldeamento em contexto urbano, uma área de autonomia indígena, que demanda demarcação e reparação pelos mais de 500 anos de opressão aos povos originários. Nos situamos ao lado do famoso estádio do Maracanã, na cidade do Rio de Janeiro, mas o que pouca gente sabe é que aqui em nossa terra também está localizado o prédio em que se instalou o primeiro Museu do Índio da América Latina e ocorreram muitos outros fatos importantes para a história do movimento indígena no Brasil. 

EM NOSSAS ARTÉRIAS NOSSAS RAÍZES é um glossário, que chamamos também de raizário, que expressa o pensamento de resistência de nossa retomada. Contém textos e transcrições de conversas realizadas na Aldeia entre 2019 e 2022, assim como textos e imagens produzidos coletivamente ao longo dos mais de 17 anos de existência da Aldeia Maraka’nà. 

Aqui na Aldeia criamos a Universidade Indígena Aldeia Maraka’nà, nosso principal projeto, levando à frente o programa descolonial de produção de conhecimento autônomo. Os diversos saberes organizados nesta publicação buscam fortalecer as raízes da Aldeia e de outros grupos e comunidades indígenas, assim como grupos e comunidades em seus processos de resistência e em situação de (sub)urbanidade. Esta publicação foi tramada por muitas vidas-raízes. Cuidar dessa terra – e dessa Aldeia, Teko haw – é permitir que as raízes permaneçam profundas e ramificantes.

O projeto das publicações foi contemplado pelo edital FOCA 2021, da Secretaria de Cultura da Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro.

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